Admiração ou genética? Não é possível afirmar exatamente por que alguns filhos decidem seguir os passos dos pais. A inspiração criada é considerada pelos psicólogos como algo natural e inconsciente e faz com que as crianças, sem mesmo perceberem, copiem as manias, atitudes e trejeitos dos pais. Os geneticistas afirmam que os genes também são responsáveis por essa hereditariedade. Independentemente das razões, a verdade é que muitos filhos de esportistas decidem dar continuidade à carreira dos pais.
No turfe isso é muito comum. Às vezes, várias gerações participam juntas de diferentes funções dentro do esporte. Um exemplo disso é o da família Araújo. Edgar Barcelos Araújo começou a carreira de jóquei aos dez anos, em São Borja (RS). Em 1986, mudou-se para Curitiba, onde montou, no Hipódromo do Tarumã, até 2008. Em 2007, já percebendo que sua despedida das raias estava se aproximando, começou a treinar cavalos.
Dois anos depois de Edgar declarar sua aposentadoria como jóquei, o filho mais velho, Rafael Araújo, então com 17 anos, decidiu seguir o mesmo caminho. “Eu incentivei, afinal, todo pai quer que o filho continue a sua história. Mas quem decidiu seguir a carreira foi ele”, conta. Rafael, tendo o pai como uma referência, sempre recebe dicas e conselhos.
Dois anos depois de Edgar declarar sua aposentadoria como jóquei, o filho mais velho, Rafael Araújo, então com 17 anos, decidiu seguir o mesmo caminho. “Eu incentivei, afinal, todo pai quer que o filho continue a sua história. Mas quem decidiu seguir a carreira foi ele”, conta. Rafael, tendo o pai como uma referência, sempre recebe dicas e conselhos.
A presença de Edgar em todas as corridas nem sempre é possível, visto que quando o garoto compete fora do Paraná, em hipódromos de São Paulo (Cidade Jardim), Porto Alegre (Cristal) e Rio de Janeiro (Gávea), o pai precisa ficar em Curitiba para cuidar da cocheira e dos negócios. Rafael até agradece por esses momentos: “Prefiro correr quando ele não está por perto. Quando meu pai está presente, fico preocupado em montar bem, para ele não me criticar”. Apesar disso, Edgar jura que não é um pai que faz muitas cobranças. A pressão, porém, nem sempre vem apenas da família. “No começo, se eu perdia uma corrida, sempre tinha alguém para falar que meu pai teria vencido. Agora, que estou ganhando mais, as críticas diminuíram”, diz o jóquei.
Juntos, eles já conquistaram Grandes Prêmios, Provas Especiais e Clássicos nos principais hipódromos do Brasil. Uma das vitórias mais marcantes, porém, foi em um páreo realizado em agosto de 2012, em Curitiba. Na ocasião, Rafael venceu a corrida conduzindo Valet Park, que era treinado por Edgar.
Com esta matéria, o Jockey Club do Paraná deseja, antecipadamente, Feliz Dia dos Pais a todos os papais turfistas!
Com esta matéria, o Jockey Club do Paraná deseja, antecipadamente, Feliz Dia dos Pais a todos os papais turfistas!
fonte: JCPR
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