Um exame de Maleína, para detectar a presença do Mormo em eqüinos, deu positivo para uma égua
alojada na cidade de Alegrete, interior do Rio Grande do Sul. O animal, que encontrava-se em isolamento desde Julho, deverá ser sacrificado.
De acordo com o Veterinário Joal Barrientos Pontes, supervisor regional da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul, nenhum outro cavalo está com suspeita de Mormo na região.
No início de Junho, um animal de uma propriedade no município gaúcho de Rolante foi sacrificado após a existência da doença em seu organismo ter sido confirmada em dois exames.
O Mormo ou Lamparão é uma doença infecto-contagiosa dos eqüídeos, causada pela Bactéria Burkholdelia Mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais, como cães e gatos. A contaminação acontece pelo contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). O germe cai na circulação sangüínea e depois alcança os órgãos, principalmente pulmões e fígado. Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia.
O risco de contágio do mormo levou pelo menos 118 prefeituras gaúchas a cancelarem os tradicionais desfiles de 20 de Setembro, segundo levantamento da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURS).
fonte:TurfeOnline.com
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